Enquanto isso no planeta Luíza ..

Meu quarto, meu canto, minha mini-fortaleza e meu inseparável companheiro. Meu relacionamento mais duradouro e verdadeiro, afinal são 18 anos sendo somente meu, me escutando, me protegendo da bagunça do mundo lá fora, protegendo o mundo lá fora da minha bagunça e sempre acompanhando minhas fases, estilos e bizarrices. 

Em 18 anos de convivência já mudamos tanto ... já fomos a menininha cor-de-rosa que adorava rabiscar paredes e tinha medo de dormir ali sozinha; a criança esperta e lilás que junto com as amiguinhas transformava aquele espaço enorme em casinha, escola, shopping ou castelo; a adolescente insuportável, revoltada e totalmente sem cor que passando a achar o seu reino pequeno de mais, expulsou todos os brinquedos e colocou um "Não Perturbe" enorme na porta; e, enfim, aqui estamos, mais amadurecidos, mais vividos .. hora somos pacificamente brancos, hora nos fechamos num preto sem fim, hora misturamos isso tudo numa face só! 

Acho que meu cantinho me define melhor do que eu mesma conseguiria. * Etiquetas penduradas no trinco da porta: Luíza compulsiva e desenfreada no quesito compras. * Parede preta ao lado da cama: Luíza que não consegue se entrosar com a claridade muito menos dormir com ela. * Parede branca em frente à cama: Luíza que tem por lema "viver um dia por vez, escrever uma página por dia" e adora lembrar disso todo dia ao acordar. * A parede listrada: Luíza tiete que tirou partido do padrão da guitarra do seu "astro do rock" favorito e o trouxe pra dentro do seu quarto. * A mesinha com as caixas e baús: a Luíza que é extremamente apegada a lembranças e tem mania de guardar tudo só por valor sentimental. *A escolha pelas cores preto e branco: a Luíza exagerada que ou é oito ou é oitenta, detesta coisas em escala de cinza e odeia meio termo. * A bagunça sempre presente: bem, essa é apenas Luíza mesmo! O fato é que, mesmo tendo outro quarto, numa outra casa, numa outra cidade, lugar nenhum substitui ou ao menos se compara a esse. Aqui é meu cantinho, aqui é minha casa!

"Quando Ela Se Foi"

Hello povinho! (Quanto tempo né? :P) Bateu saudade, resolvi voltar .. os dias estavam corridos de mais fiquei sem tempo pra minhas filosofias baratas, mas hoje voltei aqui e, para o alívio de vocês, não vim pra falar dos meus "bla bla blas". (kkk) Na verdade esse post é uma indicação de leitura. O livro "Quando Ela Se Foi" de Harlan Coben. SImplesmente APAIXONANTE, VICIANTE E FODÁSTICO. Pra quem curte um bom romance policial essa é a dica. Fica aí um trechinho pra deixá-los com gostinho de quero mais. ;)

Ter algo é para poucas!

A mulher interessante não é propriamente bonita, mas tem personalidade, tem postura, tem um enigma no fundo dos olhos e uma malícia que inquieta a todos quando sorri. As pessoas se questionam: o que é que essa mulher tem? - Ela tem algo. Pronome indefinido: algo. Ficar bonitinha, muitas conseguem, mas ter algo é para poucas.

E assim, aos poucos, ela se esquece dos socos, pontapés, golpes baixos que a vida lhe deu, lhe dará. A moça - que não era Capitu, mas também tem olhos de ressaca - levanta e segue em frente. Não por ser forte, e sim pelo contrário...por saber que é fraca o bastante para não conseguir ter ódio no seu coração, na sua alma, na sua essência. E ama, sabendo que vai chorar muitas vezes ainda. Afinal, foi chorando que ela, você e todos os outros, vieram ao mundo.

.. poderíamos ser tão amor!

E ficamos nessa de vai não volta, nessa indecisão de uma certeza, de uma negação de uma vontade. Eu te amo e você me ama, mas o nosso amor não é o suficiente para nos unir. Precisamos de algo que ainda não temos, e talvez nunca venhamos a ter. Preciso ser minha antes de ser sua, e você precisa ser seu antes de ser meu. Mas você é da menina que mora na rua atrás da sua casa, e eu sou do cara que conheci em uma balada qualquer da vida. Somos tão diferentes, mas tão completos quando estamos um ao lado do outro. Poderíamos ser tão felizes, poderíamos ser tão amor…